VOCÊ SABE IDENTIFICAR O PACIENTE DE ALTO RISCO JURÍDIDO?
- Camila Ungaratti

- 2 de jul. de 2024
- 1 min de leitura
Esse post é destinado aos profissionais da saúde, sejam eles médicos, biomédicos, dentistas ou qualquer outra que trabalhe diretamente no atendimento de pacientes.
Relações humanas são complicadas, nós sabemos. Quando a relação humana é aquela entre profissional da saúde e paciente, então...

Justamente por isso é que, quando falamos de diminuição do risco jurídico, não podemos nos limitar à elaboração e utilização de bons documentos. É necessário mais.
Exige-se do profissional atenção extrema e global ao paciente, não apenas no que tange às questões físico-clínicas, mas também nos comportamentos e informações por ele repassadas.
O que eu quero dizer com isso? Quero dizer que há perfis de pacientes problemáticos que aumentam o risco jurídico. E, apesar de não parecer muito simpático, precisamos reconhecer a existência desse perfil para melhor tratá-lo (do ponto de vista jurídico).
Profissional, esteja atento ao:
PACIENTE QUE RECLAMA DE TUDO, ANTES MESMO DE SER ATENDIDO.
PACIENTE INSATISFEITO COM PROFISSIONAL ANTERIOR.
PACIENTE QUE FAZ O PRÓPRIO PLANO DE TRATAMENTO.
PACIENTE COM EXPECTATIVAS IRREAIS.
Camila, isso quer dizer que devo deixar de atender esses pacientes? CLARO QUE NÃO! Isso quer dizer que você deve, com esses pacientes, redobrar os cuidados com os procedimentos preventivos, especialmente com os registros de informações e dados clínicos.
Aqui, os bons documentos e as boas práticas repassadas por um profissional advogado irão lhe auxiliar.
Identifique-o, entenda sua queixa, registre-a, proponha o tratamento que entende adequado e, se não se sentir à vontade e não se tratando de urgência ou emergência, renuncie ao atendimento.


